domingo, 3 de agosto de 2014

Conclusão: OBESIDADE E POBREZA

OBSERVE ESSAS IMAGENS, a imagem a direita é a vendida pela maior empresa de fast foods do mundo, a imagem a esquerda é a real imagem de muitos consumidores dessas empresas. 

Nessa nossa última postagem refletiremos sobre o real problema da Obesidade e a Pobreza. De quem é a culpa ? Existe um culpado ? É falta de educação alimentar ? Os pobres estão sendo manipulados a consumirem determinados alimentos ?

Cabe para finalizar o blog lembrar o que citamos como fatores que determinam a obesidade na classe pobre:
  1. Excesso de Trabalho, que justifica falta de tempo para prática de exercícios físicos.
  2. Difícil acesso a alimentos saudáveis, devido ao aumento dos preços de muito deles;
  3. Um questão cultural "de magro doente", mas de participação pouca nessa situação;
  4. Aumento da renda das famílias, contudo sem educação alimentar adequada;
  5. O consumo de alimentos que promovam mais "saciedade", que são muitas vezes os mais calóricos;
Outro problema que já ocorria na classe pobre, a subnutrição, agora se junta a obesidade. Pois como muitos não sabem, um obeso pode ser subnutrido e normalmente é. Subnutrido é o indivíduo que não consomem os alimentos necessários para nutrição. Tão logo, uma pessoa que consome apenas alimentos ricos em lipídios e carboidratos terá falta de inúmeras vitaminas, sais minerais e outros elementos essenciais a vida. 

Um ponto essencial citado ao longo do blog foi como os alimentos orgânicos e integrais estão se tornando cada vez mais caros e os industrializados mais baratos. Um dos fatores que justificam essa incoerência é a baixa procura por esses alimentos, deixando-os mais caros, a nutricionista do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), Angélica Berzon confirma: "Não justificaria ter esse preço exagerado porque é um alimento muito menos processado, mais natural. A partir do momento que ele é integral, ele não sofreu qualquer tipo de modificação industrial. Como há um menor consumo, esse preço acaba não caindo. A partir do momento que as pessoas também venham a comprá-lo, talvez esse preço no mercado tenda a baixar”.
Então o problema estaria na falta de uma educação alimentar adequada, que impossibilita que as pessoas criem senso crítico de comprar os alimentos mais saudáveis. E é esse o maior problema, passamos a viver em um mundo controlado pela grandes empresas, em que a educação que as pessoas recebem tem que está de acordo com essas grandes corporações. Por exemplo não seria nada bom para empresas de fast foods que as pessoas soubessem o quão os seus alimentos são ruins para o organismo. 
Na escola aprendemos diversos assuntos, mas falta um coisa muito importante que não é ensinada adequadamente: alimentação. Existem crianças que não reconhecem alimentos básicos, como frutas comuns da culinária brasileira.

Dessa maneira é a educação um dos focos ao se combater a obesidade entre os pobres.

Ainda requer enumerar todas as soluções pensadas para se combater a obesidade entre pobres:

  1. Como já citado: educação alimentar;
  2. Construção de Restaurantes Populares Públicos;
  3. Políticas para se diminuir os preços dos alimentos orgânicos e integrais;
  4. Construção de quadras esportivas nos bairros populares;
  5. Incentivo a prática de educação física nas escolas;
Para finalizar o blog, de modo geral, pode-se concluir que a pobreza é hoje mais um fator que causa a obesidade. 

Fontes:
http://www.mds.gov.br/

7 comentários:

  1. É importante ter em mente que a falta de informação é um dos fatores primordiais para a influência da mídia nas pessoas. Muitas pessoas não tem um conhecimento do que é feito realmente os produtos que são veiculados na mídia e nem tem noção do quanto aquilo pode afetar o organismo. É dessa ingenuidade que muitas empresas se aproveitam para vender produtos com grande valor calórico, mas que não será aproveitado pelo corpo; acarretando na obesidade

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  2. Importante ressaltar o papel dos pais nesse processo. Está claro que a mídia influi diretamente na escolha da alimentação - ainda mais se tratando de crianças - . Porém, os pais nunca devem deixar que a mídia tome seus lugares. É preciso que a família se imponha e, mesmo com a correria do dia-a-dia, participe mais da vida dos filhos, promovendo, inclusive, uma educação alimentar, impondo limites e sabendo dizer não, visto que está em jogo a saúde de seus filhos.

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  3. Apesar da escassez de recursos a que a pobreza costuma ser associada, a obesidade vem aumentando também nas populações mais carentes, sobretudo entre as mulheres. Mesmo com o crescimento do país, especialistas alertam que o problema não será sanado apenas pelo aumento da renda.De acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares, do IBGE, entre os 20% mais pobres da população, o excesso de peso entre as mulheres adultas pulou de 14,6%, em 1974, para 45%, em 2009. Já entre os homens, a variação foi de 5,5% para 36,9% (no caso masculino, o excesso de peso aumenta conforme a renda, e hoje atinge 61,8% da população mais rica).Más condições de moradia e mobilidade, poucas áreas de lazer, escolaridade baixa e menos dinheiro para comprar alimentos que compõem uma dieta saudável, como frutas e verduras, são alguns dos fatores que levam ao aparente paradoxo da obesidade associada à pobreza.

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  4. Nas últimas décadas a população brasileira experimentou intensas transformações em suas condições de vida, saúde e nutrição. Dentre as principais mudanças no perfil nutricional da população destaca-se o incremento da obesidade. Dados do Ministério da Saúde (2004) no Brasil revelam que 40% de nossa população adulta apresenta algum nível de excesso de peso. No entanto, a distribuição do problema não ocorre de maneira homogênea, ou seja, é possível perceber uma maior prevalência de obesidade em mulheres pobres

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  5. A maior onerosidade de produtos naturais e orgânicos acaba sendo, pois, uma solução incoerente, uma vez que já há uma baixa procura, portanto preços mais caros atrairão menos consumidores ainda. Aliado às soluções apontadas, outra solução viável seria, portanto, o governo subsidiar a produção para baixar seu preço.

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  6. Como vimos no filme "Muito Além do Peso", muitos consomem produtos extremamente calóricos sem saber dos danos que esses alimentos trazem ao organismo. E isso ocorre principalmente entre os que têm menos estudo, que são frequentemente os mais pobres. Segundo a própria postagem, uma possível solução para esse problema é investir na educação alimentar, tanto nas escolas quanto nas UBS, para que a família como um todo possa reestruturar seus hábitos alimentares, ingerindo alimentos naturais, mais nutritivos e proteicos, ao invés de produtos industrializados que quase sempre têm excesso de açúcares, gorduras e sódio.

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  7. É perceptível a falta de conhecimento da população sobre os alimentos que estão ingerindo. Levados a creer, por uma publicidade apelativa, que estão corretos em sua alimentação, o consumo de alimentos processados está em seu ápice, enquanto os alimentos preparados em casa- fundamentais em nossa dieta e motivo pelo qual as gerações passadas eram mais saudáveis- são esquecidos devido à uma rotina massacrante. Nesses quesitos, é importante voltar ao cuidado da educação alimentar, ou apenas tenderemos a piorar nessa situação

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